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ALAN DANTAS ROCHA
( BRASIL – MINAS GERAIS )

( Pouso Alegre – MG)

 

ANTOLOGIA DELICATTA VIII : poesia, contos.   Organização Luiza Moreira. São Paulo: Editora Delicatta, 2013.     154 p.  ISBN 978-85-64167-S83-4                            Ex. bibl. Antonio Miranda


CORAÇÃO DESOLADO...

Caminhando contra maré.
Sempre sem desistir.
Persistir é meu lema.
Retroceder nunca.
Render-se jamais.
Confiar em seus instintos é o melhor em dias de furacão.
O vento forte se torna tornado.
E me leva você do meu lado.
E não consigo ficar calado.
Grito desolado.
Suspiro amargurado.
Quero você de novo ao meu lado.


PENSAMENTOS...

Às vezes palavras ferem.
Cortam como aço afiado.
Atrofiam os sentimentos.
Reduzem os pensamentos.
E o que é amor, vira ódio.
E nem ópio acalma.
Dor pós furacão.
Fere o coração.
Mas a razão sempre volta.
E preenche os espaços.
E o quer era dor volta a ser amor.


AMOR DESERTO...

Caminhos distintos.
Passos longínquos.
Calor escaldante.
Pés machucados, por tanto andar.
Procura intensa.
Pelo doce paladar.
De teus beijos.
Meu doce sonhar.
Um desejo a se realizar.
Sempre.
Por toda eternidade
você será minha realidade.


EPIFANIA...

A distância é triste.
A espera um inferno.
Estar longe beira a loucura.
E de repente uma epifania se desencadeia.
E perto de ti devo estar.
Meu coração deve pulsar.
E para isto precisa do se perto ao meu.
Corro ao seu encontro.
Morro se desencontro.
Preciso sempre de ti.
Minha necessidade de vida.
É estar junto a você.


SER MÃE

Os olhos se abrem.
Quando crianças nascem.
Seio materno, sorriso eterno.
Vidas mudadas.
Destino selado.
Com um beijo velado.
Todos os dias, todas as horas, minutos e segundos.
Guardados em nove meses de espera.
E de repente.
Ser mãe é tão reluzente.
Quanto o sorriso contundente.
De uma criança nos braços de sua mãe ao nascer.
Ser mãe é nascer junto com sua cria.
Pelo resto da vida, ser vigia.


FILOSOFANDO SOBRE O TEMPO

Hoje acordei diferente de ontem.
Ontem foi diferente de hoje.
E o amanhã?
A única certeza que tenho, será diferente de ontem e de hoje.
Voa tempo escoa pelos dedos.
Eu sentado não posso ficar, pois passa ligeiro, voraz e traiçoeiro.
A idade chega o tempo leva a juventude.
Traz as rugas e a maturidade.
E às vezes a insanidade.
Mas a única certeza que nunca será igual ao tempo passado,
nem ao tempo perdido.
E o que nos resta é a eternidade.


IMPÉRIO DOS LOBOS

Estão todos me observando.
Cada passo, cada movimento.
Não estou na loja.
Mas mesmo assim estão no encalço.
Como vencer inimigos invisíveis.
Como vencer o invencível.
Nada é cabível.
Mas tudo é possível.
Para aqueles vermes.
Estão em todos os lugares.
Até mesmo na epiderme da sociedade.
Impregnada com sua sujeira.
Vou fugir da morte derradeira.
Caso contrário não passaria de estória.
Malditos vermes da sociedade.
A pobreza é a culpa de vocês.
Com suas falsidades.
A maldade estampada e desenhada.
Por um simples compasso.
Que rege todo este descompasso.
Fugir, não queira os ouvir.
Pode ser o fim.
Não se preocupe...
Eles estão perto de mim.
E segurá-los vou com a mesma firmeza de Jesus
segurou nossas mãos.
Antes de morrer em vão...

 

*
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Página publicada em setembro de 2023


 

 

 
 
 
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